domingo, 27 de março de 2011

A cadeira que te acompanha

Nossa primeira idéia foi construir uma necessaire que se transformasse em uma bolsa,visando o público feminino, só que encontramos vários problemas em sua projeção e construção.

Depois tivemos como circunstância a difícil vida de nossa amiga Edilane, que viaja todos os fins de semana para ver seu amado, tivemos então a ídeia de projetar uma CADEIRA-MALA.


Nossa maquete da cadeira para viajem foi feita em madeira, com estrutura articulada,com dobradiças, fácil e pratica de carregar. Possui 2 alças sendo uma para puxar e outra se preferir carregar a mão, possui um repartimento para guardar os utensílios da viajem.




O objetivo, da nossa CADEIRA-MALA, era se ter uma mala de viajem, que pudesse se transformar em cadeira, pois Edilane sempre espera muito tempo no ponto de ônibus, assim ela pode levar suas coisas e ao mesmo tempo descansar em sua cadeira. "unindo o util ao agradável"

 



Entrevista com o arquiteto Gustavo Rodigues Viana

No dia 23 de março fizemos uma entrevista com o arquiteto gustavo Rodrigues Viana na cidade de Araújos.
 1)Qual é e qual deveria ser o papel do arquiteto na construção da cidade brasileira? 
 O papel do arquiteto é sempre fazer e entender as necessidades dos deus clientes dentro das possibilidades de cada um deles, usando o bom senso e a sensibilidade das criações que é depositada em nossa confiança.
 2)O que é beleza na arquitetura? 
 É tudo aquilo que pode ser admirida e desejada por todos. 
3)Qual é o papel do arquiteto referente à construção da cidade de Araújos hoje? 
 hoje em Araújos se pode notar projetos mais eleborados com estéticas e funcionalidades e o meu papel como arquiteto é tornar a cidade mais bela e organizada.
 4)Que perspectivas você vê para a cidade de Araújos e sua arquitetura? 
 Eu vejo uma mudança avassaladora nos tempos de hoje, onde profissionais estão sendo valorizados e requisitados cada vez mais, fazendo com que a cara da cidade torne seu cartão postal. 
5)quais são as possíveis oportunidades para um escritório jovem nesse cenário futuro de olimpíadas e copa do mundo? 
 Não vejo grandes perspectivas, pois só os grandes e os influentes teram grandes oportunidades de reconhecimento e de mostrar seus projetos e criações. 
6)Como foi sua formação como arquiteto? 
 Minha formação foi marcada de dificuldades e muito crescimento, onde o curso era totalmente voltado para projetos, desenhos, e principalmente os ótimos mestres que o representava. 
7)As características do lugar/terreno são importantes no momento da estrutura do projeto? 
Sim, o terreno é a base de todo o projeto, seja ele plano ou íngrame. ele determina as posições dos ambientes junto com os pontos magnéticos.







sábado, 5 de março de 2011

Arquiteto: João Figueiras Lima
















João da Gama Filgueiras Lima é um arquiteto brasileiro cuja obra é reconhecida especialmente pelo conjunto de projetos que desenvolveu junto à Rede Sarah de hospitais. A maior parte das obras dele encontra-se fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo (regiões tradicionalmente abordadas pela crítica e pela historiografia da arquitetura nacional), especialmente nos estados da região Nordeste do país e em Brasília, cuja construção acompanhou.Apesar de ter nascido, crescido e se formado no Rio de Janeiro,passou a maior parte da vida adulta em Brasília e em Salvador. É conhecido popularmente pela alcunhaLelé.Formou-se arquiteto pela Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ), em 1955 e sob influência deOscar Niemeyer e Nauro Esteves, mudou-se para Brasília ainda recém-formado,em 1957, ano em que foi iniciada a implantação do plano piloto de Lucio Costa. Neste período, construiu, projetou e colaborou com Oscar Niemeyer na construção da cidade. Trabalhou na Universidade de Brasília de 1962 a 1965,quando pediu demissão junto com 209 professores e servidores, em protesto contra a repressão na universidade. A necessidade de racionalização na construção de Brasília, despertou em Lelé o interesse na tecnologia de racionalizaçãodo uso do concreto armado, levando-o ao leste europeu para conhecer as tecnologias de construções pré-fabricadas aplicadas em países como União Soviética, Tchecoslováquia e Polônia, em meados da década de 1960.A obra arquitetônica de Lelé caracteriza-se especialmente pela busca da racionalização e da industrialização da arquitetura.Durante sua trajetória chegou a propor métodos e processos de pré-fabricação de elementos construtivos inéditos no país, sendo inclusive dono de uma fábrica de pré-fabricados (a qual não mais existe). A forma como a argamassa armada, em especial,e o aço foram explorados em sua obra também é fato revelador de tal preocupação.Atualmente Lelé atua como diretor do Centro de Tecnologia da Rede Sarah (CTRS), onde desenvolve os projetos e a execução dos novos hospitais da rede. Trabalhando para a CTRS, também desenvolveu projetos de mobiliário hospitalar, entre os quais destaca-se uma cama-maca móvel utilizada bastante pelos hospitais da rede. Com a CTRS, trabalhou ainda na construção de sedes do Tribunal de Contas da União em diversas cidades, como Salvador, Aracaju, Cuiabá, Teresina, Vitória e Belo Horizonte. 
Em muitas de suas obras verificam-se painéis e outras obras do artista plástico Athos Bulcão, com quem Lelé estabeleceu uma parceria criativa durante bastante tempo.Além dos hospitais de Rede Sarah, destacam-se também em sua obra os projetos do Palácio Tomé de Sousa, sede provisória da Prefeitura de Salvador (a qual, apesar de ter sido construída na década de 1980 é usada até hoje) e o Centro Administrativo da Bahia.
Foi reintegrado à Universidade de Brasília em 1990, quando se aposentou.
Em 2003 recebeu o título de professor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia.
Na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Riachuelo, existe uma rua residencial com seu nome.

Principais projetos

  • 1997 – Sede do TCU de Sergipe, Minas Gerais, Alagoas, Piauí e Mato Grosso
  • 1996 – Hospital do Aparelho Locomotor Sarah Kubitschek de Natal (Rio Grande do Norte)
  • 1995 – Sede do Tribunal de Contas da União (TCU) da Bahia
  • 1995 – Hospital do Aparelho Locomotor Sarah Kubitschek de Recife (Pernambuco)
  • 1993 – Hospital do Aparelho Locomotor Sarah Kubitschek de Belo Horizonte (Minas Gerais)
  • 1991 – Hospital do Aparelho Locomotor Sarah Kubitschek de Fortaleza (Ceará)
  • 1988 – Recuperação do Centro Histórico de Salvador, Bahia
  • 1988 – Hospital do Aparelho Locomotor Sarah Kubitschek de Salvador, Curitiba e São Luís do Maranhão
  • 1986 – Mercado Municipal de Paripe, Bahia
  • 1986 – Palácio Tomé de Sousa, sede da Prefeitura de Salvador, Bahia
  • 1986 – Presídio de Segurança Máxima do Rio de Janeiro
  • 1984 – Hospital Regional de Ceilândia, Distrito Federal
  • 1980 – Hospital Sarah Kubitschek, Brasília
  • 1980 – Convento de Brotas, Bahia
  • 1979 – Igreja dos Alagados, Bahia
  • 1973 - Secretarias do Centro Administrativo da Bahia
  • 1968 - Hospital Regional de Taguatinga, Distrito Federal